Cidades

Alunos da Unifei buscam parcerias para desenvolvimento de próteses a baixo custo

(HIGH FIVE) Alguns dos membros do High Five com a impressora do grupo
Alguns dos membros do High Five com a impressora do grupo (Foto: Divulgação/Unifei)

Facilitar o acesso de pessoas com deficiência a próteses corporais: este é o objetivo da ONG High Five. Formada por alunos da Unifei, o grupo tem como proposta produzir próteses a partir de impressoras 3D e vende-las por um custo bem mais baixo que o de mercado. Como levantado pelo grupo, uma prótese que custa, em média, 10 mil reais, seria comercializada por volta de 300 reais.

A ideia surgiu, aproximadamente, há um ano e meio, a partir de uma conversa do estudante João Areias, membro da ONG e que também já havia desenvolvido o programa Gass Web, com um amigo sobre a Open Bionics, organização americana que também trabalha na área da tecnologia assistiva.

O projeto, que tem como foco gerar os movimentos das próteses a partir de impulsos nervosos, já conta com a contribuição de alguns professores da Unifei, além da aluna de jornalismo da PUC-BH, Bruna Curi, e de estudantes dos cursos de Direito e Fisioterapia da Funcesi.

Segundo Leonardo Alvarenga, um dos membros do High Five, o grupo está aberto a qualquer tipo de ajuda, principalmente de empresas ligadas à fisioterapia ou tecnologia assistiva. Ele também destaca os benefícios que todos os envolvidos podem receber participando do desenvolvimento da ação:

“As parcerias poderiam oferecer um ganho tanto à nossa iniciativa, quanto às empresas parceiras. Nós poderíamos realizar nossa missão, que é levar liberdade e independência às pessoas que precisam, e as empresas, além de nos ajudar a melhorar a vida dos deficientes, também ganhariam visibilidade”, diz Leonardo.

Segundo a equipe, os detalhes da compra de uma nova impressora 3D, que custaria cerca de 5.000 reais e atenderia a demanda necessária, já estão praticamente acertados, faltando apenas o apoio financeiro. Com a realização de tal investimento, Leonardo garante que eles já estariam prontos para transformar a vida dos deficientes físicos da região.

“Se conseguirmos essa nova impressora, com certeza traremos o impacto esperado, que é a melhora na qualidade de vida dos que necessitam dessas tecnologias a um preço acessível. A consolidação do projeto também traria reconhecimento à cidade e à Unifei como polos brasileiros de desenvolvimento de tecnologias assistivas”.

O High Five já está com seu estatuto pronto e planeja outros projetos para o futuro. Para contribuir, as empresas e a população, em geral, podem entrar em contato pela página do facebook (High Five), ou pelo e-mail proteseshighfive@gmail.com. Todo tipo de ajuda é bem vindo, seja ela financeiro ou não.

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