Dilma diz que não trabalha com hipótese de impeachment no Senado
A presidente afastada Dilma Rousseff disse também nesta quarta-feira, em entrevista a uma rádio de Uberlândia, que daqui até o dia da votação final haverá uma \\\"guerra de informações\\\" sobre o placar do impeachment
A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, em entrevista à rádio Pan News Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que daqui até o dia da votação final do impeachment no Senado haverá uma "guerra de informações" sobre os votos favoráveis e contrários ao impedimento dela na Presidência da República. Dilma destacou que, diante disso, não admite derrota antecipada e que vai "lutar até o fim " para retornar ao cargo de presidente da República, do qual foi afastada em votação no Senado no dia 12 de maio passado.
Questionada sobre o que pretende fazer caso seja derrotada no Senado, Dilma disse que não trabalha com a hipótese de "se". "Não tem se, é igual partida de futebol, joga-se até o fim para sair vitoriosa", disse a presidente afastada. Do outro lado, o presidente interino Michel Temer movimenta-se nos bastidores para angariar votos de senadores indecisos sobre o impeachment. Nessa segunda-feira (25), Temer se encontrou com o senador Eduardo Braga, ex-ministro de Dilma, que se ausentou da sessão de abertura do impeachment.
Eleições 2016
Dilma também disse também que está disposta a participar das eleições municipais deste ano apoiando candidatos "da grande base progressista" da qual Dilma fez questão de ressaltar que sempre pertenceu. "Se for convidada", respondeu a presidente afastada sobre a sua participação no pleito deste ano.
Calendário do impeachment
A previsão é que o processo de impeachment seja encerrado na segunda quinzena de agosto. No dia 9 de agosto deve ser votado o parecer do relator no plenário do Senado. Após esta data, há um intervalo mínimo de dez dias para o julgamento final ser marcado
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