Cidades

Receita Estadual estoura galpão com material para fabricação clandestina de cigarros

Insumos foram apreendidos em Nova Serrana e seriam suficientes para produzir 2,8 milhões de maços

Receita Estadual atua de forma permanente no combate à fabricação clandestina e ao contrabando de cigarros. (Divulgação/SEF)
Receita Estadual atua de forma permanente no combate à fabricação clandestina e ao contrabando de cigarros. (Divulgação/SEF)

 

A Receita Estadual de Minas Gerais estourou, na madrugada desta quinta-feira (17/1), um galpão com material para fabricação clandestina de cigarros. O estabelecimento, localizado em Nova Serrana, na região Centro-Oeste do estado, abrigava 36 toneladas de fumo preparado, além de bobinas de papel e filtros. Os insumos apreendidos seriam suficientes para produzir 2,8 milhões de maços de cigarro. Durante a ação, executada por fiscais da Receita Estadual, polícias Militar de Minas Gerais e Rodoviária Federal, três pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos.
 
De acordo com o documento fiscal apreendido, a carga saiu do município de Candelária, no Rio Grande do Sul, e o destino deveria ser uma empresa de Ceilândia, no Distrito Federal. Ao passar pelo estado de São Paulo, o caminhão foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal, que suspeitou da situação, acionou a Receita Estadual mineira, e passou a monitorar o trânsito do veículo por meio das equipes de inteligência. Durante o monitoramento, foi observado que ao passar por Minas Gerais a carga foi desviada para um galpão em Nova Serrana, quando houve a abordagem.
 
As apurações vão identificar a procedência do produto, a participação dos envolvidos citados no documento fiscal e onde seriam fabricados os cigarros. As investigações também vão apontar os crimes cometidos e o volume de tributos sonegados ao Fisco de Minas Gerais, uma vez que o produto foi descarregado clandestinamente no estado.
 
Inteligência
 
A Receita Estadual de Minas Gerais atua de forma permanente no combate à fabricação clandestina e ao contrabando de cigarros. Segundo a Superintendência de Fiscalização da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), o setor é constantemente monitorado e diversas operações são realizadas ao longo do ano.

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