Educação

Governo de Minas Gerais garante o pagamento do piso nacional da Educação Básica

Durante reunião realizada nesta terça-feira (24), representantes do Estado asseguraram a entidades sindicais que piso será atingindo durante o atual mandato do governador Fernando Pimentel

Reunião entre governo e entidades sindicais ligadas aos professores (Foto: Henrique Chendes/Imprensa MG)
Reunião entre governo e entidades sindicais ligadas aos professores (Foto: Henrique Chendes/Imprensa MG)

Em reunião do Grupo de Trabalho do Piso Salarial da Educação, realizada nesta terça-feira (24), o Governo de Minas Gerais garantiu às entidades sindicais que irá pagar o piso nacional, no valor de R$ 1.917,78, durante o mandato do governador Fernando Pimentel. Hoje, o vencimento básico é de R$ 1.455,00 e, para alcançar o valor reivindicado pela categoria, o governo irá reajustar o piso ano a ano.

O encontro foi coordenado pelo secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Wieland Silberschneider, que destacou o avanço da proposta do governo, apresentada na última reunião, realizada no dia 12 de março. “O primeiro passo já foi dado. Nossa proposta de abono de R$ 160,00 já em maio representa um terço da diferença entre o que é pago hoje e o valor do piso nacional. Esse valor passaria a ser incorporado ao vencimento básico dos servidores em quatro parcelas de R$ 40,00 nos meses de julho e outubro de 2015 e janeiro e abril de 2016”, explica Wieland.

Alimentação garantida

Outro avanço anunciado pelo secretário-adjunto diz respeito à alimentação de todos os servidores, que passarão a ter direito, já a partir de abril, à merenda escolar dos alunos. “Era uma reivindicação justa que o governo resolveu atender prontamente. O custo, de R$ 14 milhões anuais, será bancado pelo Tesouro estadual”, informou.

Outros itens que fazem parte da proposta do Governo de Minas Gerais para os servidores incluem aumento de 10,25% aos diretores de escola; regulamentação do piso salarial do magistério em lei estadual; valorização da escolaridade (5% do salário para quem tem mestrado e 10% para os professores com doutorado); migração dos professores dos níveis iniciais T1 e T2 para o de licenciatura plena; e o fim do subsídio, abrindo perspectiva para a construção de um novo plano de carreira.

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