Política

Jungmann critica os que põem em dúvida o sistema eleitoral brasileiro

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, criticou os que põem em dúvida a legitimidade do sistema eleitoral, questionando o uso de urnas eletrônicas. Sem citar nomes, Jungmann equiparou políticos e eleitores que “tentam passar a noção de fraude” aos que efetivamente agem para fraudar as eleições.

“O político que tenta fraudar ou passar a noção de fraude [no sistema] está, em última instância, vulnerando o próprio fazer da política, procurando diminuir a democracia. Portanto, é alguém que, sem a menor sombra de dúvida, tem uma vocação antidemocrática”, disse o ministro logo após passar quase toda a tarde no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, onde recebeu o presidente da República, Michel Temer; a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a advogada-geral da União, Grace Mendonça.

“Aquele que levanta dúvidas, que se propõe a fraudar ou a qualquer outro tipo de atividade como esta, está indo na contramão do desejo de brasileiros e brasileiras, que é de respeitar a todos. A democracia é plural, é contraditória, é o direito de cada um exercer a sua vontade e de tê-la respeitada”, acrescentou o ministro, enfatizando que é justamente o respeito à vontade e às escolhas de cada um o que configura a democracia como o melhor de todos os sistemas políticos.

Jungmann voltou a destacar que, em todo o país, eleitores puderam ir às urnas com tranquilidade. Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Segurança Pública, entre o último dia 4 e as 17h de domingo, foram registradas 1.848 ocorrências e 500 prisões. A maioria por boca de urna; compra de votos; propaganda e transporte irregular de eleitores. No Centro Integrado, as ações de segurança de vários órgãos públicos federais e estaduais são monitoradas em tempo real, agilizando a tomada de decisões.

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