Corpo de turista brasileira é resgatado após quatro dias em cratera de vulcão na Indonésia

Belo Horizonte - O corpo da brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida desde o último sábado (21), foi localizado e resgatado nesta quarta-feira (25) por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas). Juliana caiu na cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, durante uma trilha.
Segundo as autoridades locais, a jovem despencou por centenas de metros enquanto caminhava na borda do vulcão. As equipes de resgate enfrentaram dificuldades devido ao terreno íngreme, condições climáticas instáveis e obstáculos logísticos, o que comprometeu o tempo de resposta.
Na terça-feira (24), um socorrista conseguiu alcançar o local onde Juliana estava, mas já a encontrou sem vida. A operação de resgate mobilizou diversos agentes ao longo de quatro dias e foi acompanhada por órgãos locais e familiares da vítima.
“Você se foi fazendo o que mais gostava”
Nas redes sociais, o pai da jovem, Manoel Marins, prestou uma homenagem comovente à filha, lembrando o espírito aventureiro e independente da jovem viajante:
“No início deste ano, ela nos disse que faria esse mochilão agora enquanto era jovem, e nós a apoiamos. Quando lhe perguntei se queria que déssemos algum dinheiro para ajudar na viagem, você nos disse: jamais. E assim você viajou com seus próprios recursos, fruto do seu trabalho. [...] Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração.”
Juliana Marins estava em viagem pela Ásia, realizando um mochilão que, segundo a família, era um sonho antigo.
O Monte Rinjani é um dos destinos mais procurados por praticantes de trekking e turismo de aventura no sudeste asiático. A trilha até a cratera, embora popular, exige preparo físico e cuidado, especialmente em períodos de instabilidade climática.
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