A Literatura, em alguns de seus mais gloriosos vôos, exaltou a Paz (Tolstói, Hemingway, por exemplo).
Entretanto outras vezes a Literatura, ainda que em obras inexpressivas, pactuou com a Guerra.
Vejo a Literatura a serviço da justiça e da verdade, opondo-se a tudo que nega esses valores.
O escritor engrandece seu ofício quando, através da pena, torna-se profeta de um mundo novo, pacífico, solidário e justo.
A ideia de paz acolhida nas mentes e corações resulta de uma busca da inteligência e da vontade.
O grande desafio é: disseminar o sentido de paz em todo o organismo social; educar para o florescimento, a manutenção e a defesa da paz; plasmar uma cultura da paz radicada no inconsciente coletivo.
Esse esforço educacional terá, necessariamente, diversos artífices, diversas fronteiras de atuação.
Papel fundamental cabe a aqueles que fazem da palavra estrita ou falada seu instrumento de trabalho.
A luta a favor da paz não é fácil. Interesses econômicos monumentais sustentam as guerras.
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