Guilherme entrou aos 15 minutos da vitória contra o Figueirense, no Independência (Foto: Bruno Cantini\Flickr Atlético-MG)

Parece que a esperada titularidade de Guilherme deve chegar na próxima quarta-feira, contra o São Paulo, no Mineirão. A atuação do atacante nos 30 minutos finais da vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense pode ter sensibilizado o técnico Levir Culpi. Durante a entrevista pós-jogo, o treinador deu indícios de que o jogador poderá formar dupla com Giovanni Augusto na armação.

A dor de cabeça do treinador é fazer com que os dois jogadores, de características semelhantes, atuem juntos. Os minutos Guilherme esteve em campo contra o Figueira deram uma perspectiva do que Levir deverá ter, já que Giovanni Augusto permaneceu cerca de 20 minutos com o atacante no jogo.

Guilherme conseguiu dar bons passes para os companheiros e deixou Lucas Pratto e Carlos em condições de marcar, além de ter perdido boa chance de fazer o gol, ao ser travado pelo zagueiro na hora do arremate na grande área.

O jogador diz se sentir tranquilo em atuar ao lado de Giovanni Augusto - caso Levir opte por colocá-lo no time que começará a partida contra o São Paulo - e cobra senso de marcação para a formação dar certo.

- Eu me sinto tranquilo. Tenho minhas características. São até parecidas. Mas ainda acho que ninguém tem o que eu tenho. Acho muito possível isso dar certo (parceria com Giovanni Augusto). Acho que foi bom. Pena que o Giovanni estava um pouco cansado quando eu entrei.
Mas temos que ter comprometimento com a marcação. Partindo disso, acho que pode dar uma coisa muito boa.

Sobre a possível titularidade na quarta-feira, Guilherme mantém os pés no chão e espera ter uma boa sequência para, enfim, não sair mais da equipe.

- Quando se joga de titular você tem mais tempo para mostrar serviço. Mas essa oportunidade, às vezes, é complicada quando é só uma. Mas se ela vier, o problema é meu. Eu que tenho que me virar dentro de campo. Vamos treinar na segunda-feira e me preparar. Caso eu for titular, cabe a mim resolver.

Contra o Figueirense, Guilherme acredita que a atuação foi satisfatória, apesar da falta de ritmo por ser um jogador que vem tendo poucas oportunidades.

- Eu espero até além do que foi, mas fazia bastante tempo que não jogava trinta minutos. Não sei quando foi a última vez. Mas foi bom, deu para abafar um pouco. Jogo pegado, muita marcação. Mas deu tudo certo e a gente conseguiu ajudar o time a sair com a vitória.

Carinho da torcida
Ainda no primeiro tempo, a torcida atleticana gritou o nome do jogador, pedindo a entrada dele na partida, após uma sequência de erros de Dátolo. Guilherme não esconde a satisfação pelo carinho do torcedor.

- É indescritível. O sentimento é algo que eu conquistei, que eu lutei. Por tudo que vivi ao longo desses anos aqui. E é isso que me motiva a fazer as coisas aqui. Ter o torcedor me apoiando é maravilhoso. Pretendo a cada dia mais conquistar o coração do torcedor.