Brasil

Morre o ator Francisco Cuoco aos 91 anos em São Paulo

Com mais de seis décadas de carreira na TV, teatro e cinema, artista faleceu por falência múltipla dos órgãos; velório será aberto ao público na sexta-feira (20)

francisco cuoco
Reprodução/Instagram - 

Belo Horizonte - O ator Francisco Cuoco, um dos nomes mais marcantes da teledramaturgia brasileira, morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos, segundo nota divulgada pela família.

Cuoco deixa três filhos e um legado de mais de seis décadas de trabalho nas artes cênicas, com papéis memoráveis na televisão, teatro e cinema. O velório será realizado nesta sexta-feira (20), das 7h às 15h, no Funeral Home, na Rua São Carlos do Pinhal, 376, bairro Bela Vista, na capital paulista. A cerimônia será aberta ao público. O sepultamento, às 16h, será restrito a familiares e amigos próximos.

“É com pesar e consternação que a família comunica o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava com a família e partiu de forma tranquila e serena. Agradecemos a todas as mensagens de pesar e manifestações de carinho”, diz o comunicado. “Nossa gratidão e amor eterno por ter tido você em nossas vidas”.

Trajetória marcante nas artes brasileiras

Nascido em São Paulo em 29 de novembro de 1933, Francisco Cuoco começou sua carreira artística na TV Tupi, onde atuou no programa Grande Teatro Tupi, dedicado à adaptação de peças teatrais. Sua estreia em novelas foi em Marcados pelo Amor (1964), na TV Record.

Cuoco passou por outras emissoras como a TV Excelsior — onde atuou em títulos como Redenção (1966) e Legião dos Esquecidos (1968) — antes de ingressar na Rede Globo em 1970. Lá, consolidou-se como protagonista de grandes sucessos.

Em Assim na Terra Como no Céu (1970), viveu um padre. Logo depois, brilhou em novelas como Selva de Pedra (1972), O Semideus (1973) e Cuca Legal (1975). Seu papel mais emblemático talvez tenha sido o do taxista Carlão, em Pecado Capital (1975), criação de Janete Clair que se tornou um marco da teledramaturgia nacional.

Durante os anos 1990 e 2000, Cuoco também se destacou no cinema, com atuações em filmes como Traição (1998), Gêmeas (1999), Um Anjo Trapalhão (2000), A Partilha (2001) e Cafundó (2005), em que contracenou com Lázaro Ramos.

Além dos papéis intensos e carismáticos, era conhecido pelo profissionalismo e voz marcante, que se tornaram suas marcas registradas ao longo das décadas.

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