Brasil

Incêndio em fábrica no Rio pode ter sido causado por curto-circuito

Fumaça tóxica deixou 21 pessoas hospitalizadas; polícia investiga ligações clandestinas

carro do corpo de bombeiros
CBMERJ / Divulgação 

Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se o incêndio que atingiu a fábrica de roupas Maximus, na zona norte da cidade, na última quarta-feira (12), foi provocado por um curto-circuito na rede elétrica do local. A perícia, realizada na quinta-feira, constatou a existência de ligações elétricas clandestinas, o que pode ter contribuído para a sobrecarga no sistema.

“Trabalhamos com várias hipóteses. Uma delas é o excesso de carga devido à ligação clandestina, que foi feita de forma irregular e sem segurança, resultando em uma possível sobrecarga elétrica”, afirmou o delegado Tiago Dorigo, responsável pela investigação na 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso).

Vítimas e atendimento médico
O incêndio causou grande mobilização do Corpo de Bombeiros e deixou pelo menos 21 pessoas feridas, muitas delas com queimaduras nas vias aéreas devido à inalação de fumaça tóxica. Todas foram encaminhadas para unidades de saúde da região, e algumas permanecem internadas.

A fábrica era responsável pela produção de fantasias para escolas de samba da Série Ouro, grupo de acesso do carnaval carioca. As agremiações mais impactadas foram Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu, que perderam grande parte de seus figurinos.

Diante do ocorrido, a Liga RJ, entidade organizadora dos desfiles da Série Ouro, anunciou que as três escolas afetadas não serão avaliadas no carnaval deste ano e, portanto, não correrão risco de rebaixamento.

A investigação segue em andamento para determinar as causas exatas do incêndio e possíveis responsabilidades.

Comentários