A revista Veja divulgou ontem (19) uma reportagem onde revela um suposto plano de um grupo terrorista para assassinar o presidente da república Jair Bolsonaro (PSL), familiares e ministros do governo.
De acordo com a publicação da Veja, o grupo Sociedade Secreta Silvestre (SSS) tem planos para assassinar, além do presidente, seus filhos, sua mulher e os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente e Damares Alves, dos Direitos Humanos. Os ataques se dariam pelo que os integrantes do SSS consideram uma guerra declarada contra o meio ambiente.
O contato foi feito através de um chat na Deep Web com um homem identificado apenas como “Anhangá” e que seria um morador de Brasília. De acordo com Anhangá, o plano para tirar a vida de Bolsonaro vem sendo estudado desde o dia da posse do Presidente da República. “Foi um público considerável, e facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque, mas o risco era enorme, e era previsível um ataque, então seria suicida”, contou o terrorista, braço direito do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS).
O homem ainda afirmou que o esquema de segurança do atual presidente é falho. “A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa”, disse.
Durante a entrevista, o homem ainda falou sobre os outros dois possíveis alvos, a ministra Damares e o ministro Ricardo Salles. Segundo ele, Damares é um alvo “pelo símbolo que se tornou”. “(…) a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade”.
“Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. Aquele sujeito já chegou a adulterar documentos para beneficiar mineradoras. Tudo o que faz e declara é antagônico ao cargo que ocupa. É um lobo cuidando de um galinheiro”, disse o terrorista sobre Ricardo Salles.
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