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Justiça determina que Galo pague quase R$ 8,7 mi ao Grêmio por Victor

Atlético-MG tem prazo de 15 dias para recorrer assim que receber a notificação

Atlético-MG tem pendência com Grêmio devido a contratação de Victor (Foto: Reprodução/TV Globo)
Atlético-MG tem pendência com Grêmio devido a contratação de Victor (Foto: Reprodução/TV Globo)

A dívida pendente do Atlético-MG junto ao Grêmio referente a contratação do goleiro Victor, em 2012, ganhou um novo episódio. A Justiça determinou que o Galo tenha de pagar R$ 8.696.848,91 – valor reajustado – ao Tricolor gaúcho. A decisão ainda cabe recurso, sendo que o clube mineiro tem 15 dias para se defender.

A 17ª Vara Cível da Comarca de Porto Alegre reenviou uma Carta Precatória Cível à Justiça de Minas Gerais ordenando a execução do processo de cobrança. De acordo com o advogado gremista Gabriel Vieira, o Grêmio ajuizou o processo e o juiz determinou o “pagamento imediato”. A quitação dessa dívida, no entanto, ainda poderá se arrastar por mais tempo considerável.

– É um processo de execução. Tem no papel uma dívida e eles têm que cumprir só com pagamento. Tem um documento escrito “devo 1,5 milhão de euros”. Será enviada uma carta precatória para Minas Gerais, citando o Atlético-MG para se defender em 15 dias, pagar em três dias ou parcelar em uma entrada de 30% e mais seis parcelas do saldo restante. Essas são as possibilidades existentes – explica Gabriel Vieira.

Com essa dívida pendente, o Atlético-MG corre o risco de ter bens penhorados e, numa medida mais extrema, perder renda de partidas ou de transmissão. Diretor jurídico do Atlético-MG, Lásaro Cunha, diz que o Galo ainda não foi notificado pela Justiça.

– Não. Quando receber, terá prazo para defender-se. E suscitar todas questões.  Não vamos falar além do já dito. O assunto envolve ajustes e compensações que serão discutidos na ação – resumiu.

Victor deixou o Grêmio em junho de 2012. Em troca do goleiro, o Grêmio teria direito a receber 50% dos direitos econômicos do zagueiro Werley e 3 milhões de euros, parcelados durante dois anos. Presidente do Grêmio, Romildo Bolzan chegou a cogitar ingressar na Fifa para cobrar a dívida.

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