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Galo atropela o Colo-Colo, dispara na liderança e fica perto da classificação

Galo amassou os chilenos, especialmente no primeiro tempo, e alcançou uma merecida vitoria no Horto (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Galo amassou os chilenos, especialmente no primeiro tempo, e alcançou uma merecida vitoria no Horto (Foto: Bruno Cantini/CAM)

O Colo-Colo chegou a Belo Horizonte sem ter vencido nenhum dos dez jogos disputados na capital mineira. E vai continuar assim. Pois, nesta quarta-feira, os chilenos não chegaram nem perto de quebrar o tabu e foram atropelados pelo Atlético-MG, que alcançou uma contundente vitória por 3 a 0, no Independência. Com o resultado, o Galo abre três pontos de folga na liderança da chave 5 da Libertadores, se aproximando da classificação para as oitavas de final da competição continental.

Intenso desde o começo, o Galo abriu o placar logo no primeiro minuto com um inspiradíssimo Cazares e poderia ter matado o jogo logo no primeiro tempo, porém perdeu várias chances no ataque. Mesmo assim, o Atlético-MG foi para o intervalo com ótima vantagem, após o criticado Patric, que deu o passe para o primeiro gol, marcar o segundo do Galo na partida.

Na etapa complementar, o Galo caiu de rendimento e chegou a ser ameaçado pelo Colo-Colo, porém Hyuri, na metade do tempo, garantiu uma merecida vitória do Atlético-MG, que poderia ter vencido por um placar ainda mais amplo.

O Jogo – Se o Colo-Colo esperava se segurar na defesa e explorar os contra-ataques no Horto, a estratégia chilena caiu por terra com apenas um minuto de jogos. Após jogada de Patric, Cazares recebeu na área, limpou seu marcador e mandou forte no canto para abrir o placar.

Sem diminuir o ritmo, o Galo seguiu amassando o Colo-Colo e chegou a ter um gol mal anulado de Lucas Pratto. No embalo de Cazares, o time mineiro aproveitava muito bem os espaços dados pelo time chileno, porém falhava na finalização, perdendo seguidas oportunidades claras para marcar.

Após criar várias chances e fazer um grande abafa, o Galo, como de costume, diminuiu o ritmo, e o Colo-Colo passou a se soltar na partida, porém insistia muito em chutes de fora. Apesar da menor intensidade em campo, o Atlético-MG ampliou a sua vantagem com o contestado Patric, que aproveitou falha da zaga chilena, para marcar o segundo aos 44 minutos. Vale destacar que, pouco minutos antes, o camisa 29 havia perdido uma chance clara, porém se redimiu logo depois.

Na volta do intervalo, quem pressionou foi o Colo-Colo. Jogando no campo de ataque, o time chileno começou com tudo o segundo tempo e só não diminuiu, porque o goleiro Giovannni apareceu muito, fazendo ótimas defesas. Após ser pressionado, o Galo melhorou e criou ao menos três boas chances com Lucas Pratto, que perdeu todas elas, sendo uma delas sem goleiro.

O Colo-Colo seguiu ensaiando uma reação no Horto, porém, o Galo, encerrou qualquer aspiração da equipe chilena na partida aos 27 minutos. Após belo passe de Júnior Urso, Hyuri saiu na cara do goleiro e bateu com categoria, fazendo terceiro.

Com o resultado garantida, o Galo seguiu firme na partida, segurando muito bem o Colo-Colo. No ataque, o time atleticano permaneceu criando oportunidades e poderia ter feito ainda mais gols, mas nada que fizesse falta à torcida atleticana, que aos gritos de “Olé” celebrou uma vitória contundente da equipe alvinegra.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 3 X 0 COLO-COLO-CHI

Local: estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 16 de março de 2016 (quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Juan Soto (VEN)
Assistentes: Jorge Urrego (VEN) e Elbis Gomez (VEN)
Cartões Amarelos: Rafael Carioca e Luan (Atlético-MG); Julio Barroso, Jean Beausejour e Esteban Pavez (Colo-Colo)

GOLS: Cazares com 1 minuto e Patric aos 44 minutos do primeiro tempo; Hyuri aos 27 minutos do segundo tempo

Atlético-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Júnior Urso, Cazares (Robinho) e Luan (Eduardo); Patric (Hyuri) e Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre

Colo-Colo: Justo Villar; Gonzalo Fierro, Julio, Barroso, Claudio Baeza e Jean Beausejour; Esteban Pavez, Jorge Araya e Jaime Valdés (Javier Reina); Martín Tonso (Andrés Vilches), Martín Rodríguez e Juan Delgado
Técnico: José Luís Sierra

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