O Comitê de Ética da Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu hoje (6) prolongar por 45 dias a suspensão do ex-secretário-geral Jérôme Valcke, depois de os investigadores terem pedido mais tempo para avaliar as suspeitas que incidem sobre o acusado.
Segundo o comitê, os investigadores continuam analisando a suposta violação de várias regras de conduta (artigo 13 do Código de Ética da Fifa), de lealdade, confidencialidade, dever de revelação, cooperação e informação, conflito de interesses, oferecer e receber presentes e outros benefícios e obrigação geral de colaboração.
Ontem, terça-feira (5), os investigadores do processo interno movido pela Fifa contra Valcke recomendaram nove anos de suspensão para o dirigente, afastado de suas funções desde setembro de 2015.
Jérôme Valcke, de 55 anos, suspenso desde 8 de outubro, foi acusado pela imprensa inglesa de estar implicado em um processo de revenda de ingressos para a Copa do Mundo de 2014 no mercado negro, envolvendo um suposto suborno de Benny Alon, empresário da JB Sports Marketing. A Copa foi realizada no Brasil.
Além da pena de suspensão de nove anos, a investigação recomenda, ainda, a aplicação de uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de 92 mil euros).
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