Giorgio Marchetti, diretor de competições da Uefa, e os duelos das oitavas (Foto: Laurent Gillieron/Keystone via AP)

Sob a coordenação de Gianni Infantino, candidato à presidência da Fifa, e atual comandante da Uefa, e das mãos do argentino Zanetti, ídolo do Internazionale, saíram "bolinhas quentes" para os confrontos das oitavas de final da Liga dos Campeões na manhã desta segunda-feira, em Nyon, na Suíça. Nenhum dos quatro principais favoritos pegou um adversário muito fácil ou pouco tradicional. Defensor do título, o Barcelona encara o Arsenal, enquanto Real Madrid enfrenta Roma, e Bayern de Munique joga contra o Juventus, atual vice. Para azar de José Mourinho, o Chelsea pega de novo o Paris Saint-Germain, segundo colocado mais temido e responsável pela sua última eliminação por um gol marcado fora.

- Esperávamos melhor sorte no chaveamento de hoje, mas confiamos que podemos ter duas boas performances - disse Nedved, dirigente do Juventus, ao site da Uefa depois do sorteio.

A outra metade das oitavas reserva confrontos igualmente equilibrados, mas por envolverem forças medianas na Europa em termos de investimento e tradição. O Manchester City enfrenta o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. O duelo entre times mais fracos põe o surpreendente Gent, da Bélgica, diante do Wolfsburg, da Alemanha, dos zagueiros brasileiros Naldo e Dante. Completando a etapa, o Atlético de Madrid encara o PSV Eindhoven, e o Zenit enfrenta o Benfica.

Os confrontos das oitavas começam a ser disputados na semana seguinte ao Carnaval, desdobrados em duas partidas por cada um dos quatro dias previstos, em 16, 17, 23 e 24 de fevereiro. Os jogos de volta estão marcados para 8, 9, 15 e 16 de março. As quartas são 5, 6, 12 e 13 de abril. No mesmo mês, em 26 e 27, começam as semifinais, com a definição dos finalistas em 3 e 4 de maio. O estádio San Siro, em Milão, na Itália, recebe o duelo pelo título pela quarta vez, no dia 28 de maio.

O sorteio seguiu três regras básicas: com a vantagem de decidir a vaga em casa, os primeiros lugares tinham que enfrentar os segundos colocados de cada chave, mas não podiam ser do mesmo país ou terem disputado o mesmo grupo. Além dessas duas restrições, a Uefa também vetou o confronto de Zenit e Dínamo de Kiev, porque russos e ucranianos passam por momento de conflito político por território.