Coluna

AINDA SOBRE DANUZA

Toda mulher deveria ler “Quase Tudo”, as memórias da escritora e jornalista Danuza Leão. Melhor. Todos deveriam ler. Homem ou mulher. Em “Quase Tudo” (Companhia das Letras - 223 pág.), título sugerido a Danuza por Millôr Fernandes, Danuza conta (quase) tudo. Sem pudor. Desde a infância em Itag...

O CANECÃO

Arquivo -  O Canecão faria 55 anos hoje. Em tempos sombrios, de ódio à arte e à cultura, não há o que comemorar. Só lembrar e lamentar. Eu era produtor da 'Rádio 96 FM’ e escrevia para a revista ‘Rádio Magazine’- uma publicação voltada para o rádio, no final dos  anos 80 -  quan...

CARLOS ESTEVÃO E O AMIGO DA ONÇA

A entrevista começou assim: Jaguar: E você, Nani, imitava quem? Nani: Carlos Estevão, pegava da revista ‘O Cruzeiro’. Jaguar: É verdade que o Carlos Estevão – até hoje não tive coragem de perguntar pra ninguém – se matou? Nani: Não, não, acho que não. Jaguar: Meteu uma carabina igual...

“Lula não, meu irmão!”

- Athaliba, nem bem a campanha eleitoral esquentou e já pega fogo. Acarretou atrito entre amigos, numa roda de leitura em universidade, na discussão acalorada sobre a polarização Lula x Bolsonaro. De repente, não mais que de repente, um discreto estudante desarrumou o círculo das cadeiras ao gritar:...

BAR DEGRAU

O “Degrau” era um dos bares tradicionais em que a boemia artística e intelectual carioca se reunia nas madrugadas na zona sul do Rio de Janeiro, nos anos 60 e 70.  O bar e restaurante foi fundado em 1963, com o nome “Progresso”. Em sua localização original, no outro lado da Av. Ataulfo de Paiva,...

CARLINHOS OLIVEIRA, JORNALISTA E BOÊMIO

Eu era um leitor assíduo do ‘Jornal do Brasil’. Guardo até hoje a minha coleção de velhos exemplares. Poucos. Relendo alguns, encontrei, na edição de 14 de abril de 1986, um texto sobre o cronista e boêmio Carlinhos de Oliveira, que tinha acabado de falecer. José Carlos Oliveira foi o cronista ma...