Protesto provoca fechamento temporário da Zona Azul da COP30 em Belém
Manifestantes tentaram entrar na área de negociações; segurança foi reforçada e um agente ficou ferido
As entradas e saídas da chamada Zona Azul, espaço que concentra as principais negociações da COP30 em Belém, foram fechadas no início da noite desta terça-feira (11) após um grupo de manifestantes tentar forçar a entrada no local. Agentes de segurança formaram cordões humanos para conter o avanço. Pelo menos um segurança ficou ferido durante o confronto.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que os manifestantes chegaram a ultrapassar os detectores de metal instalados na entrada do pavilhão. A confusão começou quando o grupo foi impedido de seguir para o interior do evento.
Entre os participantes, havia integrantes de coletivos estudantis e movimentos sociais que exibiam faixas contra a exploração de petróleo, o conflito na Palestina e em defesa de causas indígenas.
Por ser considerada território sob jurisdição da Organização das Nações Unidas (ONU), a segurança da Zona Azul é de responsabilidade do organismo internacional. Após o incidente, os manifestantes foram retirados e os credenciados puderam deixar o local. A Polícia Militar reforçou a vigilância nas áreas externas do centro de convenções onde ocorre a conferência. Até o momento, não há registro de prisões.
Em nota, os organizadores da Marcha pela Saúde e Clima, que aconteceu mais cedo, afirmaram que os atos posteriores “não fazem parte da organização do evento”, classificando a manifestação oficial como “pacífica e construída com diálogo e responsabilidade”.
O grupo também declarou “respeito às instituições organizadoras da COP30 e compromisso com uma Amazônia viva, saudável e sustentável”.
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